Vejo o sangue inundando o templo.
Nossos sonhos morrendo a cada segundo.
Minha insanidade agora é questão de tempo.
O vento soprando é sinal de luto.
Tantas mães velando os corpos de anjos.
Tantos anjos descobrindo que o inferno é mais perto.
Deitados em flores, sonhos e planos.
Caminhos trocados, o errado e o certo.
Atirem a primeira pedra quem nunca errou o caminho.
Tantas almas malditas se passando por puras.
Olhando em minha face, negue sua coroa de espinhos.
Teu corpo é pó, tua casa sepultura.
É mais fácil dizer que o errado é o vizinho.
Sozinhos sabemos de nossos medos internos.
Você aponta seu dedo me indicando um caminho.
Quem me garante que seu atalho pro céu não acabe no inferno?
Por: Thato Bordin
Postar um comentário