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O Violinista


Ele tocava horas e horas sem fim
Tocava melodias tristes
Por um amor desaparecido
Na escuridão das trevas…

Tocava por aquela que amou sem limites
E que o fazia sentir-se algo mais
Aquela que o desprezou um dia,
Que aprisionou o seu coração e partiu…

Sozinho, caminhou até ao cemitério
E mais uma vez tocou…
Os corvos vieram escutá-lo em silêncio
As lápides frias gemiam ao som da música.

Mas aquela que ele amou nada disse…
Não sorriu…não chorou…

Ele tocou horas sem fim…
Melodias tristes de alguém apaixonado,
De alguém já sofrido e desesperado,
E sozinho na escuridão,
O violinista tocou para mim…


Por: Lady Amdis

Mari de Souza:
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Sou a luz acesa que não brilha. A presença distante. O vociferar do silêncio. A derrota triunfante. Sou o calor polar. O iceberg desértico. O ruído mudo. O sóbrio embriagar. Porque tudo tem o seu lado bom e mau. Porque tem de haver um equilíbrio. Nada é perfeito. Nada ao acaso é feito.Matéria é imperfeição...

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