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Ismália

Quando Ismália enlouqueceu, pôs-se na torre a sonhar.
Viu uma lua no céu, viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu, banhou-se toda em luar.
Queria subir ao céu, queria descer ao mar.
E, no desvario seu, na torre pôs-se a cantar.
Estava perto do céu, estava longe do mar.
E como um anjo pendeu, as asas para voar.
Queria a lua do céu, queria a lua do mar.
As asas que Deus lhe deu, ruflaram de par em par.
Sua alma subiu ao céu, seu corpo desceu ao mar...

Autor: Alphonsus de Guimaraens

Mari de Souza:
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Sou a luz acesa que não brilha. A presença distante. O vociferar do silêncio. A derrota triunfante. Sou o calor polar. O iceberg desértico. O ruído mudo. O sóbrio embriagar. Porque tudo tem o seu lado bom e mau. Porque tem de haver um equilíbrio. Nada é perfeito. Nada ao acaso é feito.Matéria é imperfeição...

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